Quem serão as mulheres do CrossFit Nacional em 2026?
O ano de 2025 está chegando ao fim, mas quais foram as mulheres de destaque dessa temporada e quem temos que ficar de olho em 2026? Antes de mais nada vale ressaltar que 2025 foi de fato um ano de reencontro a modalidade. Afinal de contas, 2024 deixou fortes cicatrizes que balançaram o mundo do CrossFit. Então, em uma breve analise podemos dizer que esse ano foi de respiro para modalidade, para a marca e para o esporte. Tivemos a chegada do World Fitness Project e o crescimento estrondoso do HYROX, o que trouxe novas vertentes para a comunidade.
Dito isso, tivemos a saída da temporada de vários nomes do CrossFit, como Laura Horvath, Jelle Hoste, Emma Lawson, Patrick Vellner e Chandler Smith. Além dos nossos brasileiros Guilherme Malheiros, Victoria Campos e Julia Kato. Ou seja, três grandes nomes e quase certos de estarem no CrossFit Games. A ausência dos três trouxe dúvidas para quem seriam os representantes do país. Mas também trouxe a oportunidade de vermos novos nomes aparecendo para se destacar no cenário. Eventos como TCB, Monstar Games, Brasília Fitness Open, entre outros, também foram capazes de abrir nossos olhos para outros nomes que começam a despontar no cenário nacional. Aliás, que podem surpreender no cenário internacional.
A possibilidade de no Brasil termos competições fortes para a elite, permite o surgimento de novos nomes. O que possibilita que façamos uma análise mais elaborada para 2026. Começamos então essa análise falando hoje das mulheres. Para isso analisamos com base nos pódios e performances nos seguintes eventos: Copa Sur, TCB (temporada toda), Monstar Games, Powerd By Cofee Games, Brasília Fitness Open, Bop Games, HYROX, Argentina ThrowDown, Wodapalooza, Wodapalooza Latam Cup e CrossFit Games.
Quem poderão ser as mulheres de 2026
Abrindo a lista, temos Victoria Campos que embora tenha competido pouco esse ano, aparentemente só duas competições grandes. É uma competidora nata e que se decidir seguir essa temporada poderá ser um nome forte para a vaga do Games. Julia Kato deverá estar de fora da temporada por conta de sua primeira gestação, porém poderemos ver Kato voltando em 2027.
Entretanto, um dos maiores destaques que podemos levantar para o ano foi Emily Andrade. A brasileira que era cotada como a preferida para o pódio do Copa Sur esse ano, acabou não conseguindo, por conta de uma lesão. No entanto, uma vez recuperada, Emily esteve em todos os pódios que disputou, no ponto mais alto, ela esteve no Monstar Games SP, TCB, Powerd By Coffee Games e Brasília Open Fitness. Vale ressaltar ainda que ela subiu na 2ª colocação do Monstar Games edição Goiânia. Emily se consagrou em mais um ano como a atleta mais completa do cenário no país.
É quase impossível falar de nomes sem pontuar Andreia Pinheiro, que se mantém em uma crescente. A Atleta Master vem fazendo história no CrossFit, decidiu não tentar o Games na elite, mas esteve no Master subindo novamente ao pódio sendo vice-campeã. Participou do Wodapalooza, batendo seu PR de clean, competiu o HYROX Rio com Kayque Cerveny e ainda protagonizou uma das maiores reviravoltas do ano no cenário nacional ao conquistar o 2º lugar no Brasília Fitness Open, mesmo zerando duas pontuações na competição.
Luiza Marques foi nossa representante no Games esse ano, embora não tenha conseguido se desenvolver tão bem na maior competição do mundo, ter conseguido chegar até lá já é um feito admirável. Luiza estará em um possível trio interessante que parece estar nascendo para o Wodapalooza com ela Vic e Amanda Fusuma.

Novos nomes no cenário feminino
Temos alguns outros nomes interessantes que podem aparecer com força em 2026. Começando com Marina Zago, campeã do Monstar Games edição Goiânia e campeã da seletiva TCB. A atleta de Contagem vem conquistando o seu lugar, inclusive dentro do Copa Sur. Outra atleta que promete ainda mais no ano que entra é Thays França. Esse ano ele esteve no pódio do Monstar Games edição Goiânia na 3ª colocação, foi vice-campeã TCB pelo segundo ano consecutivo e representou o Brasil no Lata Cup do Wodapalooza. Embora ainda não tenha conquistado uma vaga para o Copa Sur, 2026 poderá trazer esse momento.
Olhos em Lívia Santana, a ex-atleta teen estreou com tudo na elite e já vem conquistando seu lugar. Esse ano Lívia foi a 3ª colocada no TCB e venceu um evento europeu. Além disso, tem se dedicado aos treinos com uma evolução estrondosa, com sua pouca idade, se mantendo focada, poderemos ver a atleta despontando ainda mais em 2026. Bruna Berbell é talvez o nome que ecoou mais forte nesse final do ano. Com dois importantes pódios, um 2º lugar no Powerd By Coffee Games e um 1º lugar no Argentina ThowDown, ela conquistou já o direito ao Copa Sur 2026. Mas no meio disso, ela ainda teve um 2º lugar no HYROX SP.
Letícia Victor, da MoreReps vive um de seus melhores momentos. Ela começou o ano subindo ao pódio do Monstar Games SP na 2ª colocação. Subiu no pódio do Bop Games MG, conquistou pela primeira vez a vaga no Copa Sur individual, subiu ao pódio do HYROX RJ, além de competições regionais. Vista como uma das atletas com maior força bruta da nova leva de competidoras, Letícia vem misturando sua capacidade física com técnica, o que pode lhe dar muitos frutos no ano que vem.
Cenário forte nas competições
Somados a esses nomes acima, ainda temos entre as mulheres do CrossFit Nacional, Larissa Tramontin, Mariana Corty, Lara Scarpini e Luiza Dias, que voltou com força para o cenário competitivo. Aliás, também é o momento de ficar de olho nas novas atletas que sobem do teen para a elite e que assim como Lívia Santana, poderão não só trazer muito destaque, como atrapalhar bastante o plano de muitas atletas da elite. Entre esses nomes temos as duas vezes atletas Games teens, Ludy Reis e Letícia Cerqueira.
Ampliando o leque de possibilidades das mulheres para América do Sul, não tem como não falarmos da colombiana Maria Camila Quintero, vencedora do Copa Sur desse ano e atleta Games, 2x individual e 3x em times e da argentina Alexia Williams de volta as competições e 100% recuperada de sua lesão. Aliás, a argentina que venceu o Copa Sur em 2023, já tem vaga garantida para 2026 após o seu 2º lugar no Argentina ThowDown. Ou seja, no que depender das mulheres, 2026 promete bastante competitividade e poderemos ter muitos nomes na disputa para as grandes competições.
