Suspeito de incêndio é de dentro da comunidade

A poucos dias a comunidade ficou estarrecida com as imagens de um homem ateando fogo no CrossFit Mogi Guaçu. Não demorou para que as imagens do incêndio ganhassem o mundo e diversas pessoas, incluindo grandes nomes do nosso esporte, passassem a se posicionar sobre o caso. Porém, por mais chocante que possa parecer, ao que tudo indica, o principal suspeito para o crime vem de dentro da própria comunidade. Proprietário do box Cross Tribo, Marcelo Costa, foi um dos nomes levantados pela polícia.

Para entender o fato, entramos em contato com Priscila Risso, proprietária do CrossFit Mogi Guaçu para entender o caso. Segunda a empresária, o suspeito teria tido uma rusga com Priscila e seu marido no momento em que ela iria adquirir o box do antigo dono, Marcos Rangel em novembro de 2024. “Inicialmente o Marcelo estava entre as pessoas que iriam comprar o box. Mas ele mesmo havia dito que não estava para comprar com interesse em manter os alunos, apenas pelos equipamentos. Enquanto nós que éramos alunos do Marcos, queríamos comprar pensando também nos alunos. Inicialmente ele disse que estava tudo bem a gente comprar o box. Mas ele falou para o meu marido se preparar que ele teria que varrer muito chão de box”.

Após a compra o CrossFit Mogi Guaçu teve um crescimento exponencial passando de 80 alunos para cerca de 300 em um novo espaço, onde está atualmente. Entretanto, o espaço está próximo ao Cross Tribo, o que teria atrapalhado o desenvolvimento do box e tirado alguns alunos de maneira espontânea. Priscila contou que a partir de dezembro do mesmo ano, o CrossFit Mogi Guaçu começou a receber ameaças veladas, através de mensagens e cartas ao box. “Elas falavam que o CrossFit Mogi Guaçu não era bem vindo na comunidade, entre outras coisas”, afirma Priscila.

Cross Tribo se posiciona sobre o incêndio no CrossFit Mogi Guaçu

Entramos em contato com a equipe da Cross Tribo para entender o lado do box. Fomos atendido pela esposa de Marcelo, Linda. “Marcelo é meu esposo, ele está sendo investigado assim como os vizinhos. Mas já espalharam a notícia acusando ele, estou em choque. Muitas ameaças estão sendo feitas, jamais aprovaria tal ato de vandalismo contra o box do Mogi Guaçu. Estamos colaborando com a polícia para que tudo seja resolvido”, pontuou.

Priscila, dona do box incendiado pontuou que Linda abriu as portas da Tribos após o incêndio para que os alunos pudessem treinar. Uma amostra de que a proprietária não estava por dentro do que estaria acontecendo. “Não dá pra acreditar que algo do tipo tenha vindo do meu esposo, não sabia de nada e nunca desconfiei. Por isso estou em choque assim como muitos, temo por nossas vidas pois estamos sendo ameaçados. Só posso afirmar que vou colaborar com a justiça e todas as ameaças que estamos recebendo irei tomar as medidas policiais devidas”. Quando questionada sobre se haveria alguma briga entre os boxes, Linda explicou “Da nossa parte não, nada que justifique isso”.

Vale ressaltar que boa parte da investigação segue em sigilo para apuração da polícia. Com isso, tudo que foi dito aqui é a parte do que pode ser divulgado até o momento. Também vale pontuar que Marcelo é um suspeito e não foi comprovado até a publicação dessa reportagem que ele seja de fato culpado pelo caso. É importante avaliar que Marcelo como pessoa física não responde pelo CNPJ do Cross Tribo e que mesmo com a autoria do crime sendo dele, sua atuação isolada não deve cair sobre os ombros dos profissionais e alunos do box. Com isso, nossa equipe repudia qualquer tipo de ataque aos funcionários e alunos do local. Seguiremos acompanhando o caso.

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