Marcelo Prata: “Copa Sur é uma experiência para todos”

A Copa Sur esse ano atingiu novos formatos e ousou em muitos momentos. Afinal de contas, como não destacar a evolução gigantesca de transmissão apresentada esse ano que jogou o fiasco da transmissão da primeira edição em Vitória para um passado distante. Porém, essa foi uma entre diversas “ousadias” da organização. Outra importante ação tomada pela Copa Sur que mostrou-se extremamente positiva foi trazer nomes conhecidos das competições brasileiras para o evento. Assim, tivemos na transmissão a chegada de Sérgio Sanchez com Gu Lemos que deu um tom interessante para os times. Além de Faygha Kiss e Marcelo Prata para somar na locução junto a locutora oficial, Naty Graciano.

O trio funcionou extremamente bem e já era esperado por muitos o momento de unir a paulista, com a nordestina e o brasiliense. “Eu estava bem tenso de começo. A Copa Sur tem uma equipe que trabalha a muitos anos juntos. Então eu sinto que meio que furei uma bolha entrando no time. Quanto o Carlão (Carlos Klein) falou que precisava renovar a equipe e apostou em mim. Ele me conhecia do KVRA Games, mas é uma outra proposta do que a Copa Sur. Então eles estavam tensos com isso e eu também estava”, relembra Prata.

Porém, ele explicou que momentos antes do evento, pode ficar mais tranquilo em relação a sua participação no Copa Sur e se sentir dentro do time. “Eu imaginei que iria para fazer um teste esse ano. Então não iria receber nada, mas quando cheguei recebi meu kit da Northem Spirit”. Marcelo realizou o seu trabalho como animador da torcida e seguiu diversas orientações de Naty, a mais experiente do trio, que segundo ele foi extremamente importante para o sucesso do trabalho. “Naty foi um pilar gigante para mim, dando dicas importantes para o trabalho todo”.

O trio que deu certo

De fato havia uma conexão interessante entre os três membros responsáveis por animar a torcida, direcionar os atletas e informar o público sobre tudo que estava acontecendo. “A Naty e Faygha funcionaram muito bem. Ela sincronizaram ao meu ver de uma forma absurda. A Faygha parecia que já estava na Copa Sur a cinco anos. Ela entrou na arena com o vozerão nordestino bonito dela quebrando a bolha de só vozes paulistas e cariocas nas arenas. Para mim deu uma maior ‘brasileirada’ o sotaque da Faygha na Copa Sur. Então assim como elas sincronizaram muito bem, eu consegui entender o meu lugar que era animar a plateia e ser o DJ das provas, isso me fez sincronizar com elas e o trabalho funcionar”.

Porém, o trabalho de DJ, somado a uma transmissão ao vivo é um momento cuidadoso, pois uma vez que a música tocada possa ter direitos autorais, pode acabar derrubando a live. Em um evento da importância como a Copa Sur, foi uma responsabilidade imensa nas mãos de Prata, que conseguiu administrar bem esse momento. “Eu fiquei muito tenso por conta dessa questão dos direitos autorais das músicas. Muitas delas não podemos tocar, isso trazia uma tensão no clima. Mas que em contraponto, também tinha uma leveza no ar, quando eu vi que a torcida dançava comigo, topava as minha ações, gritavam quando eu pedia, levantavam e tudo mais, eu vi que ali era o meu lugar. Essa é a minha vibe, pelo menos no Copa Sur eu acredito que eu me encaixei muito bem nessa parte”.

Copa Sur, uma experiência para todos

Prata ainda conta que entendeu de fato a importância do evento para todos no final da competição. “Quando tudo acabou no domingo e eu fui subir para área comum do evento eu não acreditei. Comecei a ser parado pelas pessoas que queriam tirar uma foto comigo, dar uma palavra, não que eu não estivesse acostumado em tirar fotos. Mas normalmente isso acontecia em eventos como o Iron Wod, onde eu estava fantasiado de Homem de Ferro ou o KVRA Games que eu estava com a fantasia da caveira. Como Marcelo Prata, isso nunca tinha acontecido”.

Segundo Prata, foi nesse momento que a Copa Sur passou a ter um sentido diferente em sua cabeça. “Então, foi ali que eu percebi que aquela experiência que eu tive na arena, era para todo mundo. O Copa Sur é uma experiência para todos, para o atleta em busca da vaga, para quem trabalha no evento e para o público que tem a chance de estar perto desses atletas como o Gui Malheiros que é um ídolo e mora lá fora”. Prata ainda fez questão de agradecer o carinho e as mensagens recebidas de todos os lados.

Mas relembra um dos mais importantes recebidos ao fim da competição. “A Marcelle Klein (diretora do Copa Sur) veio falar comigo. No começo ela disse que infelizmente ela tinha que dar notícias ruins muitas vezes. Na hora pensei: ‘fiz m*’ (risos). Mas ela na sequência disse que ficou muito feliz com o meu trabalho, que ela era uma das pessoas que estavam receosas do que eu apresentaria, mas que ficou muito feliz com o que eu apresentei”. Para finalizar, nosso personagem contou que está empolgado para o ano que vem e que já pensa em apresentar novas propostas para o seu papel na competição.

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