Rep ou No Rep no Open 23.2?

Ontem tivemos o anúncio do Open 23.2 e no meio da apresentação, uma polêmica ganhou as redes sociais. Afinal, o Thruster de Patrick Vellner é Rep ou é No Rep? Porém, para entender do que se trata, voltemos ao início. Após ser anunciado o segundo workout da temporada do Open desse ano, tivemos a demonstração das duas partes do workout Open 23.2 A e Open 23.2 B. A primeira apresentação foi feita com o praticantes e alunos da CrossFit Bison, local da apresentação da prova. Então na sequência tivemos a grande disputa entre Vellner e Roman Khrennikov.

A primeira parte do workout aconteceu sem problemas e terminou com o russo à frente do canadense. Aliás, mesmo com Vellner ficando boa parte da prova na liderança. Porém, a grande polêmica surgiu na segunda parte do Open 23.2, quando os atletas deveriam achar o peso para um RM de Thruster. Como em toda a competição, os atletas foram testando as cargas e garantindo a pontuação do workout. Porém no momento em que Vellner faz a execução com 255 libras (cerca de 115kg), as pernas do canadense tremem e seu joelho se dobra. Isso faz com que ele mexa o pé esquerdo antes de esticar o corpo por completo. Para muitos judges esse seria um No Rep claro. Porém a judge em questão validou o movimento e Vellner continuou a aumentar o peso.

Após a apresentação, uma verdadeira ebulição de críticas tomou as redes sobre o movimento do atleta. A equipe do site de notícias brasileiro Hugocross, sabiamente, puxou nos registros do Games a mesma situação que aconteceu no CrossFit Games 2015. Na época as regras para o Thruster era muito clara, o atleta não poderia de maneira alguma deslocar os pés uma vez que o movimento era iniciado.

No Rep para Roman Khrennikov também?

Talvez muitas pessoas não tenham visto ou reparado. Afinal foi de maneira mais sutil, mas o russo também teve uma de suas repetições com o deslocamento dos pés. Quando Roman fez o levantamento com 295 libras (cerca de 133 kg) ele também necessitou andar para trás a fim de conseguir equilibrar a barra acima da cabeça. Dessa forma, embora os holofotes tenham ficado com maior força em cima do movimento do canadense, o russo também mereceria um No Rep, caso as regras colocadas em 2015 sejam as mesmas para 2023.

Contudo, um ponto levantado pela equipe do Hugocross é a falta de clareza sobre a regra a ser seguida e validada sobre o padrão de movimento. Aliás, vale ressaltar, pelo vídeo postado no perfil do Instagram do Hugocross, que o movimento invalidado da atleta é exatamente igual ao de Roman na apresentação de ontem. Contudo, o russo teve seu movimento completamente validado. O que levanta a dúvida sobre como poderá ser validado o Open23.2, afinal pode ou não pode deslocar o pé no thruster?

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