Skyhill, do Brasil para o Mundo

O Brasil esse ano levou um número alto de brasileiros para o último ano do Nobull CrossFit Games em Madison. Além de atletas, tivemos a mídia em peso, com a equipe do Hugocross em campo e diversos influenciadores. Além de uma transmissão exclusivamente em português que contou com a narração de Naty Graciano e Axel Gouveia.

Porém, além desse nomes também tivemos uma das principais e mais famosas marcas de equipamentos do Brasil colocando seu stand entre as gigantes marcas do mundo. A Skyhill, pioneira do grip mais usado do país, esteve em Madison para representar a força do Brasil nos equipamentos voltados para o CrossFit. Entretanto, a ida da marca para os Estados Unidos começou muito antes de 2023.

Na verdade, a Skyhill USA é uma vertente da marca que vem criando raízes no país americano e nasceu em 2018. Para poder entender a ascensão da marca que vem desbravando o mercado de equipamentos dos Estados Unidos, conversamos com Rafa Kilipper para entender os motivos que levaram a ida da Skyhill para o CrossFit Games 2023. Acompanhe:

De onde saiu a ideia de levar a Skyhill para os EUA?

Ela surgiu através de uma oportunidade em 2018 em um curso que eu fui fazer nos Estados Unidos. Nesse curso conheci uma pessoa que hoje é a gerente da Skyhill USA. Ela viu a marca e o potencial dela e quis levar para os Estados Unidos. Então nós acabamos vendo que havia uma demanda muito grande no sentindo de educação, tanto da ginástica, como para o conforto e segurança. Então veio a ideia de criar um projeto de globalização da Skyhill.

Como tem sido a receptividade dos americanos ao produto 100% brasileiro?

Estamos em um processo de investimento, desenvolvimento e educação. A gente fica muito animado, feliz e empolgado para continuar fazendo esse trabalho. Até porque quando recebemos o feedback de um americano que está trazendo um amigo, um parente ou os próprios coaches que acabam vindo elogiar e enfatizando que é o melhor grip que eles já usaram na vida. Isso nos anima muito para continuar batalhando e evoluindo nesse projeto. Então estamos nesse processo de construção da marca lá. Mas estamos tendo feedbacks extremamente positivos. Não só pelo material, mas pelo contexto da Skyhill.

Quais as dificuldades de levar a Skyhill para competir com marcas americanas dentro do cenário americano?

É mais ou menos você ter dois anos de pratica de CrossFit e ir competir com uma pessoa que tem 15 anos competindo. Eles tem mais tempo, experiência e recursos. Além disso, o nosso investimento sai do real para se converter em dólar. Enquanto muitos deles estão com o dólar já como a moeda principal, isso acaba sendo uma dificuldade. Mas estamos crescendo aos poucos, gradativamente, como um processo de aprendizagem de ginastica, aos poucos e construindo o nosso processo. Estamos indo muito bem.

Em que momento e qual o motivo da Skyhill se aventurar no Games 2023?

Nosso motivo é que somos baseados em desafios, sabemos nosso potencial, nossa equipe, rede de apoio e potência como uma marca brasileira chegando no mercado que criou o CrossFit no mundo. Com isso, mostrando que não somente os atletas, mas que o país possui diversas frentes como a Skyhill e a mídia fazendo um excelente trabalho no mercado americano. Mas além disso, é também mostrar a potência da Skyhill como uma marca brasileira trazendo inovação e qualidade tecnológica para a nossa comunidade que é maravilhosa.

Como foram os dias dentro do Games? Quais ativações de marketing foram feitas por vocês?

São seis dias de trabalho árduo intenso e de muita tensão também. Afinal existe todo o processo de aceitação, conhecimento e exploração do que é a marca por parte dos americanos. Estamos no processo de colocar as pessoas para testarem os grips, colocar de fato na mão delas. Então foi um trabalho árduo. Fizemos muitas dinâmicas de desafios, o que trouxe muitas famílias e crianças para o nosso stand, movimentou bastante. Fizemos muitas ativações com nossos influenciadores que estavam lá, assim como nossa equipe de marketing, os atletas patrocinados. Foi um trabalho bem bacana, mas muito árduo.

Quais os produtos mais vendidos da marca no Games?

Sem sombra de duvidas o Grip Competition 2 All Black, campeão de vendas lá. Comparado ao Brasil que gosta de cores mais vivas, o americano, pelo que estamos vendo prefere cores mais sóbrias como o black e o laranja.

Qual a importância para a marca de estar no maior evento de CrossFit do mundo?

Eu acredito que o nosso posicionamento mostra o nosso potencial. Somos uma marca precurssora da tecnologia desse tipo de material de lona. Não existia dentro do mercado e hoje vemos várias marcas que utilizam essa tecnologia. Mas fomos nós que trouxemos para a prática da modalidade. Estamos sempre inovando e criando novas coisas, assim apoiando nossos atletas. Então eu acredito que precisávamos estar lá, porque a gente merece e estamos só começando.

Atualmente a Skyhill é uma das principais marcas que apoiam e patrocinam eventos brasileiros. Vocês pretendem fazer isso nos Estados Unidos também?

Completamente, não só nos Estados Unidos, mas em nível mundial.

Quais outros eventos americanos poderemos ver a Skyhill ainda esse ano e no ano que vem?

Esse ano devido ao CrossFit Games, Wodapalooza, Florida GridLeague, entre outros eventos que aconteceram nos Estados Unidos, nós cessamos a agenda de 2023. Mas para o próximo ano estamos preparados para atender os principais eventos do calendário americano e mundial.

Os produtos da Skyhill são produzidos nos EUA ou são 100% produzidos no Brasil?

São 100% produzidos no Brasil e exportados para os Estados Unidos e outros países da Europa.

Qual o segredo do sucesso da marca estar em pleno crescimento nos EUA e já estar solidificada no Brasil?

O sucesso vem da palavra sucessão e eu acho que quando a gente tem uma cultura enraizada, organizacional entre comunidade e isso é passado para as pessoas que passam para outras pessoas, acho que esse é o sucesso que a gente busca. Fortalecer a comunidade e ensinar as pessoas, agregando na vida delas e fazendo valer a pena aquela dedicação que elas tem naquela uma hora de aula dentro do box.

Para finalizar, diga o que as pessoas podem esperar da marca daqui para frente?

Só digo uma coisa: Sky is the limit (O Céu é o Limite).

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