Emma Tall tem ruptura parcial do ombro

A sueca Emma Tall não competiu no Campeonato Nacional Sueco de iF3, encerrado no último fim de semana. O motivo real da saída de sua decisão de sair antes mesmo do evento começar foi uma lesão no ombro. Tall sofreu rupturas parciais no redondo maior e no supraespinhal, dois músculos essenciais para a estabilidade e movimentação do ombro. A lesão ocorreu durante a preparação para a primeira parada do World Fitness Project Tour (WFP), realizada no primeiro semestre.

Mesmo lesionada, ela competiu e ficou em 12º lugar geral na divisão Pro, mas as dores se intensificaram após o evento. Com isso, levando-a a realizar exames de imagem que confirmaram a lesão que Tall havia de fato sofrido. O supraespinhal é um dos músculos do manguito rotador e tem papel fundamental para elevar o braço e estabilizar a articulação do ombro, especialmente em movimentos acima da cabeça. Já o redondo maior, localizado na parte posterior do ombro, é responsável por ações como puxar, girar e estender o braço. Lesões nesses músculos costumam causar dor aguda, perda de força e limitação funcional — afetando diretamente a performance em exercícios como pull-ups, muscle-ups e rope climbs.

Apesar de estar em processo de reabilitação há cerca de seis semanas, Emma ainda não consegue realizar esses movimentos sem dor. “Essa decisão ainda é relativamente fácil porque preciso ouvir meu corpo para estar na melhor posição possível. Para então realizar tudo o que planejei para o resto do ano”, afirmou. Sem competir no campeonato sueco e fora da temporada dos CrossFit Games, por escolha, Tall já confirmou que sua próxima aparição será na segunda etapa do WFP Tour, programada para acontecer de 29 a 31 de agosto, em Mesa, Arizona. Até lá, a atleta continuará focada na recuperação total do ombro, visando um retorno competitivo com segurança.