IE4 é excelente para o brasileiros

Mais uma prova ficou sendo conhecida na semana passada. Aliás, bem ao estilo Dave Castro. Antes que o ‘reclamões’ das corridas comecem, dessa fez a prova não é de corrida. Porém, para quem quiser ir bem nela, precisará ter agilidade em ambas as provas. Aliás, agilidade, explosão e força. Talvez a prova seja bem ao estilo que os espectadores do CrossFit Games estavam esperando. Dessa maneira, ficamos conhecendo a IE4.

A IE4 consiste em uma longa prova no estilo “for time” com uma mistura sinistra de 50 deadlifts, rope climb, Ski Erg e GHD Sit Up. Ou seja, prova promete elevar os atletas ao limite de suas forças, principalmente dos membros superiores. Os deadlifts possuíram o peso de 225 lbs para os homens (cerca de 103kg) e para as mulheres (cerca de 71kg). Números bem baixos de peso para os atletas elites. Aliás, se analisarmos, esse peso facilmente é encontrado em eventos da categoria intermediário e muitas vezes até para scales. Porém, a diferença está na quantidade de repetições, para abrir o workout os atletas deverão fazer 50 repetições de levantamento terra e ao final da prova, também precisarão repetir as 50 repetições. Mas entre as duas séries, está um longo número de movimentos.

Outro forte destaque para esse workout é a presença do ski erg, primeiro ergômetro colocado até o momento nas provas. Aliás, que irão exigir bastante dos braços e core dos atletas. Assim como o GHD também irá colocar a parte de core à prova. Embora não tenha especificado como serão feitos os Rope Climbs. Mas de qualquer maneira, também será desgastante para os braços, afinal de contas a prova contém 25 subidas. Somando cinco subidas para cada mudança de exercício. Ou seja, a quarta prova promete levar os atletas no limite dentro da arena.

O desempenho dos brasileiros na IE4

Esse é o tipo de prova boa para os nossos atletas. Tanto no feminino, como no masculino, os brasileiros possuem força de sobra e tem boas envergaduras se comparado aos demais competidores. Para as mulheres, o deadlift não parece ser um problema para nenhuma das três brasileiras inicialmente, talvez a última repetição possa trazer um pouco mais de dificuldade, mas não pelo peso e sim pelo desgaste do resto da prova. Victoria Campos já mostrou ter muita qualidade nos demais movimentos e ter uma subida rápida de corda.

O mesmo para Júlia Kato que não terá dificuldades para as questões como Ski Erg, uma vez que a sua força e parte cardiovascular é bem potente. Andréia Pinheiros segue os padrões das demais atletas com um ponto ainda mais positivo, sua força e envergadura poderá ser um diferencial enorme para esse workouts em todos os movimentos. A realidade é que para esse workout caberá para as três administrar para não “queimar a largada” uma vez que nenhum dos movimentos e pesos parecem ser desafiadores e pegam em “pontos fracos” das atletas.

Aliás, essa é também a realidade dos homens, todos os três possuem uma força excelente o que faz com que nenhum desses movimentos seja desafiadores. Os três também possuem ótimas envergaduras que poderão ser uma chave importante para a subida de corda. Aliás, Gui Malheiros poderá levar uma boa vantagem, uma vez que sua habilidade na subida de corda é conhecida por todos. Mas a verdade é que tanto Kalyan Souza, como Bruno Marins também possuem facilidade para esse tipo de prova. O que poderá ser uma vantagem para os brasileiros que cabe o mesmo adendo do feminino, tomar cuidado para não “afogar” e acelerar demais no começo da prova e acabar sem forças para concluir a etapa.

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