Entenda porque o TCB não virá ao Rio

Uma notícia de última hora abalou o CrossFit Brasileiro, principalmente os atletas fluminenses. Afinal, saiu os dias das seletivas do maior torneio brasileiro, o TCB. Porém, sem data e nem local para a realização de uma etapa Rio. Dessa forma, a notícia frustrou e muito os atletas da região, que não pouparam críticas no perfil oficial do TCB no Instagram.

Com isso, para entender os motivos pela desistência de uma etapa no Rio de Janeiro, considerada uma das etapas mais fortes, fomos atrás do evento para entender o que aconteceu. Afinal, aqui é a casa da atual campeã feminina, Nathalia Mencari. De cara limpa e sem papas na língua, Thales Antoniolli, um dos criadores do evento, atendeu nossa equipe e esclareceu de maneira sincera os motivos pela não execução do evento.

“Na realidade a gente não optou por não fazer, como muitos pensam. Para o TCB é péssimo não termos uma seletiva no Rio. Mas tentamos até ontem (11/12), 19h, uma última cartada com Macaé para tentarmos deixar a seletiva no estado. O fato é que o Parque Olímpico não é mais gerido pela autarquia AGLO. Agora é pelo Ministério da Cidadania lá em Brasília, pelo Coronel Araujo. No Rio o responsável é o Fábio Tenório, ele que passou a informação de que o evento estaria tudo certo, mas logo após disse que teria uma cobrança de R$ 28.000,00”, explicou Thales.

Cobrança absurda tirou o TCB do Rio

Inicialmente, Tenório havia dado quase certeza de que o evento aconteceria dentro da Arena Carioca: “quando falei com ele, me garantiu que estava 99% certo de que o evento iria acontecer. Quando eu pedi para ele formalizar esse fato, foi que ele apareceu com essa cobrança do nada”.

Contudo, a história não se encerrou por ai. Segundo Thales nos contou, o valor, que antes não existia. Pois o evento é feito de maneira gratuita nos locais, o que permite ao TCB não cobrar entrada. Seria pago, não fosse a inclusão de um novo valor. “Quando eu pedi para ele (Fábio Tenório) emitir a guia para o pagamento, ele disse que havia se confundido com os valores e passou o novo valor de R$98.000,00”.

O sócio de Joel Fridman ainda salientou que o novo valor jamais conseguiria ser pago com o número de inscritos para o evento, o que levaria o TCB a ter que fazer cobranças de ingressos e etc. “Fazendo isso perdemos a essência que o evento tem de ser aberto ao público, de poder ter o estacionamento gratuito como tivemos esse ano no Rio”.

TCB tentou acontecer em outros três locais

Para tentar solucionar o impasse, a organização ainda tentou levar o evento para o Marcanãzinho e para outros dois clubes particulares, também na zona norte da cidade. Porém, com o pouco tempo hábil para finalizar um local para o evento e a negativa dos espaços, o cancelamento acabou acontecendo.

“O que as pessoas precisam entender é que não é uma decisão nossa. Aliás, é muito ruim não ter o TCB no Rio. Mas a gente não aperta um botão e sai uma arena”, finalizou Thales. Não ter a seletiva acabou frustando não só os atletas, mas todo o trade de turismo carioca que contava com aquecimento turístico que o evento traz. Uma perda significativa para o CrossFit e para a cidade do Rio de Janeiro.

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