WFP se pronuncia sobre polêmica com Alex Gazan
Na última semana, uma nova polêmica se instaurou no mundo competitivo do Cross Internacional. Tudo porque a vencedora do Event 1, do World Fitness Project (WFP), Alex Gazan disse durante um programa na internet que havia utilizado uma substância ilegal dias antes da primeira eliminatória da competição. Segundo Gazan, ela teria feito o uso de uma bala gelatinosa, comum nos Estados Unidos, que contém THC, proibido pela WADA. A bala no caso, foi usada para ajudar no descanso da atleta. Porém, por conter substâncias encontradas na maconha, a polêmica ficou em evidência, ainda mais depois da americana subir no ponto mais alto do pódio.
O caso foi levantado pelo site americano de notícias, The Barbell Spin. Mas logo após a repercussão do caso, a organização do WFP enviou um release as mídias para esclarecer o ocorrido. Will Moorad, Diretor Esportivo do WFP, esclareceu que desde março, quando a liga passou a implementar testes antidoping, foram realizados 40 exames em diferentes eventos e competições. Segundo ele, todos os testes deram negativo. “Esse resultado reflete o compromisso dos nossos atletas com uma competição limpa e justa, mantendo os padrões de integridade que definem a nossa liga”, afirmou Moorad. Além disso, o dirigente comentou sobre uma mudança importante na política de substâncias do WFP. Desde março, a organização removeu a cannabis da lista de substâncias proibidas, decisão tomada antes mesmo da primeira etapa do tour.
A mudança acompanha uma tendência adotada por grandes ligas esportivas internacionais como NBA, UFC, MLB e NHL, que deixaram de penalizar o uso de cannabis, por não se tratar de uma substância com efeito de melhora de performance. Tanto para o uso medicinal ou recreativo. “Nosso foco continua sendo garantir a segurança dos atletas, a justiça nas competições e o desenvolvimento de políticas progressistas e responsáveis”, concluiu Moorad.