Eletroestimulação, uma saída para os contundidos

O Crossfit é uma atividade intensa e exige de fato muito de seus atletas. Por conta disso, é necessário que se tome muito cuidado na execução de seus exercícios. Contudo, muitas vezes as contraturas e lesões podem acabar surgindo. Seja pelo descuido de se fazer os exercícios ou pela sobrecarga nos músculos.

Muitas vezes as lesões acabam aparecendo e muitas pessoas precisam parar o treinamento, bem no auge de sua performance. Com isso, muitos atletas acabam ficando totalmente parados e sem conseguir se exercitar. Os que conseguem precisam realizar exercícios de baixo impacto para as articulações, diminuindo drasticamente as opções de atividade. Pensando nisso, foi desenvolvido os exercícios de Eletroestimulação.

Nesse estilo, os impulsos elétricos são transmitidos aos músculos através de eletrodos que proporcionam uma corrente elétrica de baixa frequência. Os músculos se contraem involuntariamente e desta forma consegue-se intensificar o treinamento. Para se ter uma ideia, pode-se trabalhar até 300 músculos por sessão, que dura um total de 20 minutos.

“Podemos trabalhar com três tipos de exercícios inicialmente para os alunos: de fortalecimento básico, metabólico e o body relax. Tudo de acordo com a necessidade do aluno”, explica a professora responsável pelos treinos da academia Volt, na Vogue Square, zona oeste carioca,Thamires Monteiro.

A professora ainda destaca que a eletroestimulação pode ser considerada um exercício complementar para outros esportes: “ele ajuda no fortalecimento especifico de várias regiões do corpo através da contração muscular, é ótimo para quem quer melhorar sua performance no esporte”.

Eletroestimulação pode ser usado na reabilitação

A eletroestimulação também pode ser usada nas questões de reabilitação muscular: “tivemos aqui clientes lesionados que passaram pela eletroestimulação e tiveram uma grande melhora, fazendo movimentos que antes não conseguiam mais”, relembra Thamires.

Esse foi o caso do proprietário da Volt, Thiago Albuquerque, que após uma lesão no joelho só encontrou melhora através da eletroestimulação: “tive uma lesão de menisco, meu médico me indicou a natação, por conta de amenizar o impactado. Porém, não me adaptei, comecei a fazer uma pesquisa sobre as possibilidades. Foi então que encontrei a eletroestimulação e me apaixonei. Entrei de cabeça no negócio, pois ela cabe para quem não tem tempo ou tem algum problema que o impeça de se exercitar, assim como eu tive”.

Contudo, para quem se interessou, a eletroestimulação pode ser uma saída, mas alguns cuidados são necessários. Pessoas com Marca Passos ou que possuem epilepsia não podem fazer a eletroestimulação. Já pessoas que tiveram câncer, devem procurara auxilio médico antes de se aventurar.

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