Entrevistamos o apresentador Fábio Broco
Ele foi um dos destaques do Wod Live. Porém, muito longe de levantar os quilos que o Gui Malheiros consegue em seus snatchs ou das estratégias bem boladas do Éder Costa. Muito menos dar o gás que o Pablo Chalfun deu na air bike. Na realidade, nosso personagem conseguiu encantar a todos, os espectadores e os participantes de maneira diferente. Com seu sorriso largo e seu carisma, Fábio Broco entrou na casa dos amantes do CrossFit por 11, rápidos, dias para apresentar o primeiro reality show da modalidade.
Assim, ao lado do head coach Gus Tostes, Broco trouxe todos os acontecimentos do programa e apresentou para o mundo os atletas. Contudo, Broco também sofreu nas afiadas redes sociais, por seu porte físico, mas também foi acalentado por elas. Dono de um gênio fortemente feliz, o apresentador conversou com a nossa equipe e contou como foi participar do programa. Além de falar sobre o preconceito vivido nas redes e revelou que seu primeiro contato com o CrossFit, não foi muito agradável. Acompanhe:
Quem é Fabio Broco?
Fábio Broco é um ser com sol e lua em peixes que sempre busca novos desafios e nunca desiste de seus objetivos.
Como você chegou ao mundo do CrossFit?
O meu primeiro contato com o CrossFit foi ainda em 2004 ou 2005 quando estava na Califórnia. Quando um amigo havia me dito que a aula era muito “legal” e me levou pra conhecer o local onde treinava. Porém, quando cheguei vi que só tinha gente maluca passando muito mal e desisti (risos). Após isso, em 2017, no Brasil, decidi ceder aos pedidos de uma grande amiga que é dona de box de CrossFit em Rio das Ostras. Assim fui para uma aula e não parei mais.
Como chegou ao Wod Live? Você participou da preparação do programa?
Foi através de um convite feito pela Priscila Donato que cuidava dos patrocínios do Wod Live. Não tive participação na idealização. Mas contribui com algumas provas – como o jogo da memória e a prova de conhecimentos em parceria com o HUGO CROSS.
Você teve algum receio de participar de um projeto pioneiro como o Wod Live? Como era a rotina dentro do programa?
Como sou bem determinado e gosto de desafios não tive qualquer receio. Contudo, a rotina, por mais que não pareça, é algo muito cansativo. Afinal, começávamos bem cedo fazendo gravações “off” para comentar episódios anteriores. Depois definíamos se a pauta planejada no dia anterior seria mantida e gravávamos com os atletas. Além disso, muitas vezes após as gravações entrávamos ao vivo para conversar com o público. Após tudo isso, ainda nos reuníamos com os diretores para discutir o que seria feito no dia seguinte. Com isso, era dormir quase 1 da manhã e acordar às 7hrs.
Você já conhecia todos os participantes?
Alguns eu tenho bastante contato e conheço há muito tempo. Como o Gui Malheiros, Lari Cunha, Bruno Miranda, Camile Morales e o Yuri Carvalho, que moram perto de mim. Porém outros já conhecia pessoalmente, como o Pablo Chalfun, Caro Hobo, Karime Ferrari e Anderon Primo, os demais conheci no programa.
Como foi dividir a apresentação do programa com o Gus Tostes? Já conhecia ele?
Foi fantástico, eu não o conhecia pessoalmente, só mesmo através das redes sociais. Mas sempre o admirei e pude constatar que de fato Gus é um cara excepcional e quero levá-lo pra sempre na minha vida!
Você acredita que o clima de descontração do programa conseguiu refletir o mundo do CrossFit? Por quê?
Sim, pois apesar de ser uma competição e trazer todo desgaste que uma competição traz, até mesmo estranhamentos entre os participantes, ficou claro que o espírito de todos era de ajuda mútua e união. Além de que todo desentendimento se encerrava quando as provas também se encerravam. Ademais, as provas constantemente variadas demonstraram como o CrossFit pode ser dinâmico e desafiador!
Fábio Broco também treina CrossFit? Qual o box?
Sim, treino. Quando estou nos EUA treino na New England e no Brasil treino na Black Jungle CrossFit.
Durante o programa tiveram diversos comentários preconceituosos que atacaram você dizendo que estava acima do peso e etc. Você se sentiu de fato ofendido? Como vê esse tipo de coisa acontecer dentro de um esporte que o foco é bem estar para todas as idades e tipos físicos?
No primeiro momento sim, mas depois vi que o problema não era meu e sim daqueles que tinham uma mente tacanha. O CrossFit nunca foi segregador. Ele pertence a todos, seja alto, baixo, magro, gordo, jovem, idoso ou deficiente. O problema não é o esporte e sim as pessoas. Mas, graças a Deus atesto que isso é minoria. Enfim, as pessoas precisam ser mais humanas e incentivadoras.
Teremos um Wod Live 2? Deixe um recado final para nossos leitores.
Espero que sim! Tudo indica que sim! Quero agradecer a todos que assistiram e curtiram o programa. Foi um prazer imenso participar deste projeto e ver o quanto as pessoas vibraram e se conectaram com o nosso conteúdo. Se você não pratica CrossFit ainda, vá agora se inscrever e veja a maravilha viciante que esse negócio é! E ahhh, tendo um segundo Wod Live, se inscreva para entrar na casa!