Axel Gouveia: “Só faça se gostar de verdade”

Ele é conhecido por entender tudo sobre a história do CrossFit. Aliás, não só história, mas também por saber os PRs, pontos altos e baixos de cada atleta e por trazer esse tipo de informação para o público. Além disso, é um dos principais nomes da mídia do CrossFit e um dos principais comentaristas do Brazil CrossFit Championship e do TCB.

Axel Gouveia faz parte da equipe Hopper e junto com a apresentadora Naty Graciano cria diversos conteúdos sobre o Cross no canal da empresa no YouTube. Além de ser o criador de um dos maiores sites de podcasts de cross no Brasil, o Seeking Growt Podcast. Para ajudar você a conhecer melhor quem de fato é Axel Gouveia, entrevistamos o influencer para saber um pouco mais sobre sua carreira, sua mudança para São Paulo e muito mais. Acompanhe:

Como você conheceu o CrossFit?

Na internet, na época eu era meio viciado em academia e ficava vendo blogs e vídeos, um dia caí em um vídeo do Froning, aí já era. Isso foi em 2014.

De onde surgiu a ideia de começar a produzir conteúdo voltado ao Cross?

Desde o começo eu me interessei muito pelo esporte, então pesquisava mais sobre a modalidade e sobre os atletas simplesmente por gostar. Então foram anos assim até que um dia eu decidi que eu queria trabalhar com isso e só fui.

Por que a escolha inicial pelos podcasts?

Porque era o que eu mais consumia e não tinha ninguém no Brasil fazendo, simples assim.

Quando você percebeu que poderia ser uma forma de profissão ter o seu podcast e seus textos?

Sinceramente, ainda não é uma forma de profissão já que não consigo me sustentar só disso. Mas acredito que um dia irá ser, é por isso que continuo na luta.

Você é hoje um dos mais cotados para narrar e comentar os principais eventos de Cross no Brasil. Como você vê essa responsabilidade?

Primeiramente obrigado né (risos). Bom, grandes oportunidades trazem grandes responsabilidades. De vez em quando eu tenho um jeito brincalhão. Mas se eu estou no ar  narrando ou comentando eu só tenho um objetivo principal, levar o máximo de conteúdo para quem está em casa e fazer qualquer pessoa que esteja assistindo entender o que está acontecendo.

Você é do Rio e começou a sua carreira na cidade, como está sendo  a sua mudança para São Paulo?

Na verdade eu sou de Minas, me mudei pra Niterói com seis meses de idade, estou corrigindo só pra ninguém reclamar depois, me intitulo carioca (risos). A mudança para São Paulo não poderia ser melhor, passei alguns perrengues, mas faz parte do processo, hoje não penso em sair daqui tão cedo. É uma cidade de oportunidades.

Qual a sua função dentro da Bunker Sampa?

Sou treinador na parte da noite.

Atualmente você tem divulgado bastante o seu trabalho com o flow, no que consiste e no que ele pode ser útil para dentro do Cross?

O Flow nada mais é do que uma prática antiga de movimentos corporais que está mais em evidência hoje em dia. Mas ele consiste basicamente em mover seu corpo de maneiras diferentes das tradicionais, buscando angulações e posições que não exploramos normalmente em nosso dia a dia. Justamente por trabalhar nessas angulações e posições ele é muito útil como um trabalho de mobilidade e estabilização dentro do CrossFit.

Você é narrador do nosso esporte, mas já tivemos Axel competindo? Quais competições você já realizou?

Já, eu participei do primeiro Interrio lá em 2014, em Macaé. Depois do primeiro Niterói Games e do WodBattle.

Como você vê a evolução do CrossFit no Brasil?

O CrossFit teve um “boom” muito grande no Brasil alguns anos atrás, isso foi bom e foi ruim. Afinal, com uma grande quantidade de boxes abrindo desenfreadamente a probabilidade da qualidade cair é alta, e foi o que aconteceu. E isso abriu brecha para polêmicas e discussões sobre ser lesivo ou não. O que acho pior disso é que se uma pessoa vai no box CrossFit X e tem uma experiência ruim, a probabilidade dela dar uma chance pro CrossFit Y é bem pequena, o que atrapalha o desenvolvimento da modalidade. Mas acho que daqui pra frente os boxes que oferecerem um bom serviço vão prevalecer e se estabilizar no mercado, daí a tendência é só melhorar.

Acredita que poderemos ter brasileiros subindo no pódio do Games? Se sim, quanto tempo até conseguirmos colocar brasileiros no nivel da elite americana?

Acredito que sim, mas que ainda vai demorar alguns anos. Para o pódio, eu diria que algo em torno de cinco anos. Já para um TOP 20 nos CrossFit Games, talvez uns dois anos.

Tia e Fraser são de fato imbatíveis ou temos atletas que podem fazer frente a eles?

Essa palavra é meio foda né. Lembro logo do Vellner falando em algum documentário desses: “nobody is unbeateable”. Mas na minha opinião, nem em 2021, nem em 2022 ninguém consegue fazer frente a eles.

Axel Gouveia é fã de algum atleta?

Fikowski.

Qual a sua dica para quem quer começar no ramo das notícias e podcasts?

Só faça se gostar de verdade, pode ser que você nunca ganhe um centavo com isso.

O que podemos esperar do Axel Gouveia em 2021.

Um grande volume de conteúdo, com uma qualidade que vocês nunca viram no nosso meio.

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